sexta-feira, 2 de setembro de 2011

ADIADO O JULGAMENTO DOS ACUSADOS PELA MORTE DO SD PM WILLIAN DICKSON. DESTA VEZ, O JULGAMENTO DEVERÁ ACONTECER NO PRÓXIMO 29 DE SETEMBRO A PARTIR DAS 10h.

CASO WILLIAN DICKSON, JULGAMENTO É REMARCADO PARA DEPOIS DE 4 ANOS DA MORTE DO PM
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Previsto para esta quinta-feira (1º), o júri popular dos três envolvidos no assassinato do policial militar William Dickson, ocorrido em 2007, foi adiado devido ao número insuficiente de jurados.O julgamento de Cleiton Gonçalves da Silva, conhecido como “Caçula”; Wagner Pereira Rodrigues, o “Pé de Pato”, e Regina de Jesus Queiroz dos Santos, a “Régis” foi remarcado para o próximo dia 29 de setembro a partir das 10h.

De acordo com o juiz João Guilherme Lages, que presidiu, o julgamento foi adiado por estouro de urna, quando se torna impossível formar um conselho de sentença no plenário do júri por insuficiência de jurados necessários para a instauração da sessão de julgamento. “estavam presentes 20 jurados, 9 deles foram recusados pelos advogados e outros pelo juiz”, disse Lages.

O plenário do Fórum Desembargador Leal de Mira ficou lotado de estudantes, familiares e amigos dos envolvidos. Para a mãe de Dickson, Angela Monteiro, a justiça será feita. “Seja hoje ou dia 29 queremos justiça e tenho certeza que será feita”, disse ela.

Testemunhas - O julgamento desta quinta-feira teria o depoimento de pelo menos quatro testemunhas em defesa de Vagner e duas de Caçula.

Acusação – O trio é acusado de tramar, matar e ocultar o corpo do policial militar William Dickson. O crime aconteceu no dia 7 de maio de 2007.

O advogado de defesa de Caçula, Maurício Pereira, explica que a defesa irá tentar mostrar aos jurados que não há provas de que Caçula esteja envolvidos no crime e nega envolvimento. “Ele não matou e foi forçado a assumir a culpa”, disse Pereira.

Lembre o crime – O mototaxista Caçula e o amigo Pé de Pato estão sendo acusados de terem sequestrado, torturado e depois, assassinado Dickson. O corpo do militar fora jogado em um rio e encontrado dias depois. A dupla, na época, confessou o crime. Cleiton, na época, contou que de posse de um revólver, ele e Pé de Pato, aguardaram a chegada de Dickson na Unifap, onde ele cursa Direito e conseguiram chegar até ele, o doparam com um lenço e o levaram para um kitinete onde Caçula morava, no bairro do Zerão.Pé de Pato teria conduzido a moto de Dickson e Caçula levou o militar no carro do pai dele. Já no kitinete do Zerão, os dois teriam torturado Dickson até a morte. Logo após, os dois teriam ido até um balneário na BR 156, amarrado o corpo de Dickson a uma jance de caminhão e jogado no rio.

Pé de pato se defende – Vagner contou, antes de entrar no plenário, que era inocente. Segundo ele, conhece Caçula há tempos e trabalhavam juntos como mototaxistas clandestinos. Ele contou que após o assassinato, pediu para que ele pegasse uma motocicleta para ele e deixasse em certo local. “Como atuávamos juntos, eu levei a moto, sem saber do que estava acontecendo”, informou. Caçula chamou o amigo e contou em dez minutos, o crime. Segundo ele, Regis teria ido ao encontro de Dickson e o teria atraído ato kitinete de Caçula, que ela garantiu ser dela. Quando estavam juntos, Caçula teria chego e batido em Dickson com uma barra de ferro de um ônibus. “Os dois começaram a travar uma luta corporal e, inclusive, a Régis pegou a arma do namorado e fez menção que ia atirar em Dickson. Caçula me contou tudo isso” disse. Depois de descobertos, Caçula contou que era para Pé de Pato afirmar que ele teria ajudado no assassinato, para que a namorada, Régis, não fosse culpada pelo crime.
Reportagem retirada na íntegra do site www.jdia.com.br e assinada por Alyne Kaiser no dia 02/09/2011

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